Conhecimento técnico e competência humanitária se fundem como elementos essenciais para a percepção do “limite da vida”, dizem as autoras. O conceito de cuidados paliativos – evolução e base etimológica, surgimento e trajetória da prática, pertinência e extensão da aplicação-, integra artigo de Claudia Burlá e Ligia Py publicado na revista Cadernos de Saúde Pública (Cad. Saúde Pública vol.30 no.6 Rio de Janeiro June 2014).
A discussão perpassa o exercício das profissões da Saúde baseadas em alta biotecnologia, quando a suavização da angústia e da dor evoca toda a humanidade contida em cada um que se confronta com o fim da vida. O alívio do sofrimento provém de uma prática integrada por saberes, ética e sensibilidade, por que: “um olhar apressado não captura a dimensão do Cuidado Paliativo”.
A discussão perpassa o exercício das profissões da Saúde baseadas em alta biotecnologia, quando a suavização da angústia e da dor evoca toda a humanidade contida em cada um que se confronta com o fim da vida. O alívio do sofrimento provém de uma prática integrada por saberes, ética e sensibilidade, por que: “um olhar apressado não captura a dimensão do Cuidado Paliativo”.
Em época de grande valorização das tecnologias e seus aparatos, o que pode ser realmente revolucionário é a intervenção interdisciplinar no atendimento a pessoas que estão morrendo. O artigo afirma que “a morte é parte do processo natural da biografia e não um inimigo a ser enfrentado”.
Em consonância com uma cultura do cuidado indicativa de práticas constituídas por "conforto e presença solidária enquanto a pessoa estiver viva", as reflexões do artigo se coadunam com as políticas do envelhecimento ativo, na perspectiva do cuidado ao longo do curso de vida, especialmente, ao considerar os cuidados paliativos como um processo contínuo, multidimensional - incluindo aspectos psicossociais e espirituais, relacionado também a quem cuida e à escuta da pessoa em sua última etapa de vida.
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