quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Longevidade é aspecto central do Museu do Amanhã

O conceito de uma “nova geração de museus de ciências” orientou a concepção do Museu do Amanhã, descrito como o primeiro Museu Global de Terceira Geração - a primeira geração é voltada para os vestígios do passado (museus de Historia natural); a segunda geração difunde as "evidências do presente" (museus de ciência e tecnologia) e a terceira geração se destina às mudanças, perguntas e a exploração de possibilidades. Situado na cidade do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã – explora como viver e moldar os próximos 50 anos, transformar o pensamento, mudar o comportamento e abrir a mente.
Alexandre Kalache visita as obras do Museu do Amanhã
 
 
Uma das vertentes obrigatórias de olhar o “Amanhã” é um dos eixos centrais do Museu do Amanhã: População. Os outros dois eixos são tecnologia e ambiente. Alexandre Kalache é o consultor sênior do Museu no que se refere à População - que tem Longevidade como aspecto central.
 
 
 
 
 
 
O Museu terá um “Observatório do Amanhã” e um “Centro das Profissões do Amanhã”, entre outros componentes relacionados à pesquisa, à produção de saberes e ao monitoramento de tendências. Em construção no Pier Mauá, região portuária do Rio, o Museu do Amanhã tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2015.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cepe encerra o ciclo de eventos sobre finitude tendo a música como tema

O último evento do Fórum “Finitude em Questão”, realizado no dia 2 de dezembro pelo Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe) em parceria com o professor Edgar Lyra Neto, da PUC-Rio, foi aberto pela coordenadora geral do Cepe, Thelma Rezende, médica e pesquisadora. O convidado foi o maestro Ricardo Prado.


Thelma Rezende e Edgar Lyra Neto
Em suas palavras iniciais, Thelma Rezende contextualizou a escolha do tema, por considerar que a “arte expressa nossa humanidade e a música talvez seja, a que mais nos emociona e nos eleva.  É forma sem matéria e ordena o Caos.” Disse ainda que a magia da música encerra as atividades oferecidas no Cepe no ano de 2014 e que “todos são aguardados de volta em 2015.”
 

Eventos anteriores do Fórum “Finitude em Questão”
1. Relação com a Morte Entre as Coisas da Vida
2. Visão Bíblica e Teológica
3. Finitude Humana, Esperança e a Espera Infinita
4. A Bela Velhice: a graça de viver e a finitude
5. Finitude em Estados Demenciais
6. A Música e o Tempo.
 
O maestro Ricardo Prado falou de sua surpresa com o convite já que não é comum que a música seja associada ao conhecimento ou esteja presente em espaços do conhecimento, como eventos técnicos, científicos, técnico-científicos, corporativos. E que ao elaborar sua apresentação, as reflexões sobre a finitude, inicialmente, o entristeceram, para depois lhe trazerem satisfação, afinal, “a música é associada a momentos especiais”, disse.
 
Para o maestro Ricardo Prado, a relação da música com a finitude pode ser identificada nas origens da sociedade, na mítica. A música surgiu dos mitos anteriores à escrita, quando a transmissão da cultura entre gerações se fazia pela narrativa de alguém encarregado de servir de “memória” de fatos. A narração era composta por sons, silêncios, ritmo, melodia – instrumentos da prática. Mas seu objeto, a memória, é sua essência. Então, diz o maestro, “música é memória, para além do tempo, por que vai do passado ao presente e segue para o futuro, sem linearidade.”
 
Durante a exposição, o maestro Ricardo Prado apresentou trechos de músicas para ilustrar suas idéias.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Revolução da Longevidade no Brasil

Alexandre Kalache entrevistado por André Lahoz.
O novo perfil populacional brasileiro, em que a expectativa de vida chega a 74,9 anos, foi discutido no talk-show “Longevidade: os desafios da saúde para um mundo mais velho”, realizado dia 1º de dezembro, em São Paulo, no Fórum EXAME INFO – O futuro da saúde.
 
Alexandre Kalache, co-presidente da Aliança Global de Centros Internacionais de Longevidade (International Longevity Centre Global Alliance – ILC GA) e presidente do ILC-BR, foi entrevistado por André Lahoz, diretor de redação de Exame e diretor editorial do Núcleo de Negócios da Editora Abril. Kalache falou sobre como o aumento da população idosa afeta as políticas públicas. De acordo com Kalache, “o bem estar dessa população passa por uma revisão das políticas dos planos de saúde para a terceira idade e por mudanças na formação dos médicos — para que estejam mais preparados para as particularidades fisiológicas do idoso e para o combate ao sedentarismo e à má alimentação que estimule uma cultura de bem-estar de caráter preventivo”.
 
O FÓRUM EXAME INFO abordou os desafios do setor de saúde no Brasil e no mundo, a pressão que o aumento da longevidade da população está causando em hospitais e planos de saúde e a transformação causada por novas tecnologias nas áreas de diagnóstico e tratamento. O público era formado por empresários, representantes de instituições de pesquisa, de hospitais e do poder público.
 
Colaboração Caio Martins - RLC Comunicação e Ideias