quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cepe encerra o ciclo de eventos sobre finitude tendo a música como tema

O último evento do Fórum “Finitude em Questão”, realizado no dia 2 de dezembro pelo Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe) em parceria com o professor Edgar Lyra Neto, da PUC-Rio, foi aberto pela coordenadora geral do Cepe, Thelma Rezende, médica e pesquisadora. O convidado foi o maestro Ricardo Prado.


Thelma Rezende e Edgar Lyra Neto
Em suas palavras iniciais, Thelma Rezende contextualizou a escolha do tema, por considerar que a “arte expressa nossa humanidade e a música talvez seja, a que mais nos emociona e nos eleva.  É forma sem matéria e ordena o Caos.” Disse ainda que a magia da música encerra as atividades oferecidas no Cepe no ano de 2014 e que “todos são aguardados de volta em 2015.”
 

Eventos anteriores do Fórum “Finitude em Questão”
1. Relação com a Morte Entre as Coisas da Vida
2. Visão Bíblica e Teológica
3. Finitude Humana, Esperança e a Espera Infinita
4. A Bela Velhice: a graça de viver e a finitude
5. Finitude em Estados Demenciais
6. A Música e o Tempo.
 
O maestro Ricardo Prado falou de sua surpresa com o convite já que não é comum que a música seja associada ao conhecimento ou esteja presente em espaços do conhecimento, como eventos técnicos, científicos, técnico-científicos, corporativos. E que ao elaborar sua apresentação, as reflexões sobre a finitude, inicialmente, o entristeceram, para depois lhe trazerem satisfação, afinal, “a música é associada a momentos especiais”, disse.
 
Para o maestro Ricardo Prado, a relação da música com a finitude pode ser identificada nas origens da sociedade, na mítica. A música surgiu dos mitos anteriores à escrita, quando a transmissão da cultura entre gerações se fazia pela narrativa de alguém encarregado de servir de “memória” de fatos. A narração era composta por sons, silêncios, ritmo, melodia – instrumentos da prática. Mas seu objeto, a memória, é sua essência. Então, diz o maestro, “música é memória, para além do tempo, por que vai do passado ao presente e segue para o futuro, sem linearidade.”
 
Durante a exposição, o maestro Ricardo Prado apresentou trechos de músicas para ilustrar suas idéias.

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