segunda-feira, 6 de abril de 2015

Arte e envelhecimento ativo: expressão pela criação de azulejos florais

Cores, formas, texturas, impressões táteis, percepções visuais, sentimentos, sensações, relações interpessoais e entre gerações: muitos são os elementos vivenciados em processos criativos, por pessoas de todas as idades. Em especial, homens e mulheres com 60 anos e acima exercitam seu imaginário para transformar materiais em obras.
O azulejo surge de um processo de criação que começa na argila, se modifica pelo manuseio e chega a um produto final admirável. Para o artista Pedro Kalache, “a argila é um material versátil e adequado a todos os tipos de habilidades, por ajudar a desenvolver possibilidades manuais, coordenação, concentração e criatividade”. Comenta ainda que “trabalhar com argila é uma experiência sensorial com grande valor terapêutico”.
O artista e professor Pedro Kalache com alunas de oficina
A arte de Pedro Kalache com argila vai de seu próprio potencial criativo ao estímulo para que outros sintam a experiência da criação com esse material, quando realiza oficinas com participantes de todas as idades - uma oportunidade para as relações entre jovens e idosos.
Pedro Kalache é carioca e londrino. Nasceu no Rio, reside em Londres e mantém afetos nas duas cidades. Formado em Ceramic Design, na Central School Saint Martin, Pedro desenvolve sua arte guiado por grande paixão pela argila. 
Thelma Rezende, coordenadora geral do Cepe, abre a Oficina
O Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), vinculado ao Instituto Vital Brazil, começou a Oficina de Azulejos Florais, que vai desta segunda-feira, 6 de abril, até dia 15 de maio, sempre das 14h às 17h. A Oficina faz parte do Circuito de Arte e Envelhecimento do Cepe, é gratuita, assim como todo o material a ser utilizado. Local: Av. Padre Leonel Franca, 248, Gávea. Mais informações: (21) 2334 6837.

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