A Prefeitura do Rio de
Janeiro, por meio da Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida
(SESQV), com apoio do FUNCEFET (Fundação de Apoio CEFET), promoveu o Simpósio
Internacional de Envelhecimento Saudável, nos dias 5 e 6 de junho, para
apresentar as mais recentes pesquisas e tendências sobre a vida saudável na
velhice, para profissionais de saúde e interessados que atuam na área do
envelhecimento.
O Simpósio foi
realizado no auditório da Ordem dos Advogados, no Rio de Janeiro, com mesa de
abertura coordenada pela Secretária da SESQV, Cristiane Brasil, e um público
constituído, em sua maioria, por servidores públicos. Para a conferência
internacional de abertura, foi convidado o pesquisador Steven Fleck, da
Associação Norteamericana de Condicionamento e Força (National Strength and Conditioning Association - NSCA).
Na parte nacional do
programa, com o tema “Qualidade de Vida na Maturidade”, o professor da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, Estélio Henrique Martins Dantas falou
sobre treinamento desportivo e envelhecimento. E os “Aspectos Sociais do
Envelhecimento” foram discutidos pelo Prof. Dr. Edmundo Drummond, da
Universidade Federal Fluminense – UFF.
As contribuições
internacionais sobre políticas públicas de envelhecimento ativo foram apresentadas
pelas pesquisadoras Dra. Louise Plouffe e Ina Voelcker, originárias
respectivamente do Canadá e da Alemanha, integrantes do Centro Internacional de
Longevidade (International Longevity Centre Brazil – ILC-BR).
Na exposição sobre a
iniciativa “Cidade Amiga do Idoso”, o envelhecimento global analisado pela Dra.
Louise Plouffe mostrou o crescimento da população idosa no período de 1950 a
2050, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, e os dados da urbanização
no passado (1960) e no futuro, com projeções para 2025. Esse cenário demanda a
implantação de políticas baseadas em um ambiente inclusivo e acessível com
vistas ao envelhecimento ativo – alicerce das iniciativas com o enfoque “Amigo
do Idoso”.
A Dra. Plouffe
mencionou que há outras iniciativas parecidas, como “Livable Communities”; “AdvantAge”
e “elder-friendly communities”, mas ressaltou “a originalidade da Cidade Amiga
do Idoso: é global; as cidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento são
envolvidas como parceiros iguais; é baseada em um conceito teórico – o Marco
Político do Envelhecimento Ativo e sua abordagem de curso de vida; tem uma
abordagem de baixo para cima (vozes dos idosos) e entende os idosos como
protagonistas.”
Ina Voelcker descreveu a estratégia de implantação
da iniciativa “Cidade Amiga do Idoso”, baseada em oito eixos e no Protocolo de
Pesquisa contendo a metodologia já aplicada a cerca de mil localidades em todo
o mundo.
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