Matéria publicada pelo prestigioso periódico britânico The Guardian questiona a adequação de seu país para a atual situação do envelhecimento populacional. Com o título “Care of the elderly: it's not too late to make Britain a good place in which to grow old”, o autor, Will Hutton, analisa as implicações da longevidade na economia individual e dos sistemas de saúde.
Will Hutton confronta as possibilidades de cada um fazer frente aos custos do cuidado na velhice e da influência do que chama de “bons ou maus genes” na “sorte” para se desenvolver ou não demências e incapacidades.
A esse propósito, Hutton observa que os encontros das famílias durante as festas de fim de ano costumam trazer lembranças das pessoas que já não participam – em geral idosos que se foram cedo, segundo avaliação de familiares. Nas histórias sobre os ausentes, sempre há alguém que chegou aos noventa anos contrariando as recomendações de vida saudável, como o exercício físico. Em contraposição, pode estar um parente que morre logo depois de se aposentar e que fazia exames anuais.
Tais extremos falam de uma longevidade associada ao acaso ou à sorte. No entanto, para o artigo sejam quais forem as consequências da idade e da enfermidade, todos serão atingidos pelos altos custos dos cuidados de longa duração.
De acordo com os números, a vida longa demanda custos de cuidado do idoso. Sabe-se que, após 65 anos, apenas uma em cada quatro pessoas gasta pouco ou nada com o cuidado. Por outro lado, uma em cada dez pessoas que sofrem de doenças crônicas pode pagar altas somas por tratamentos. O artigo considera que o aumento do envelhecimento é a questão política do momento.
Hutton discute as preocupações britânicas e europeias, cita estudos e expõe os custos locais e as políticas necessárias para que o Reino Unido se torne um lugar aceitável onde envelhecer.
Link para a íntegra, em inglês:
Nenhum comentário:
Postar um comentário