Inúmeras iniciativas da sociedade civil em todo o mundo mobilizam organizações internacionais para a inserção das questões do envelhecimento em agendas estratégicas e indispensáveis ao desenvolvimento humano.
A proposta constituída como “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, elaborada por um Grupo de Trabalho das Nações Unidas, fixa 17 objetivos e 169 metas. Algumas destas representam um grande avanço para a sociedade civil que há décadas luta para a inclusão do idoso nos instrumentos internacionais de tão grande importância quanto os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), de 2000.
Entre as conquistas, está o reconhecimento de que saúde e bem-estar devem ser garantidos para pessoas de todas as idades, assim como a redução da pobreza. Além disso, a proposta situa as pessoas idosas como um grupo com necessidades específicas de nutrição, com prazo para atendimento dessa demanda até 2030 e de eliminação de todas as formas de nutrição inadequada.
Talvez maior conquista até agora seja o objetivo número 4: garantir educação de qualidade que seja inclusiva e igualitária e promover oportunidades de educação continuada para todos - um objetivo que se alinha perfeitamente com o conceito do Envelhecimento Ativo.
A Aliança Global de Centros Internacionais de Longevidade, juntamente com outras ONGs como a HelpAge International, INPEA e AARP, está presente nestas discussões nas Nações Unidas para garantir que pessoas idosas não estejam excluídas desta próxima agenda internacional de desenvolvimento.
Em especial, para o ILC-BR o objetivo 11 é uma notícia positiva, em razão de seu engajamento por ambientes mais amigáveis ao idoso. Esse objetivo estabelece que as cidades e os assentamentos humanos sejam inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e as pessoas idosas receberam destaque no acesso a transporte e espaços verdes e públicos.
Com Ina Voelcker.
Nenhum comentário:
Postar um comentário