Ficou provado que sim durante a apresentação dos trabalhos finais dos alunos da disciplina “Projeto 5 – Produção e Distribuição” feita nesta quarta-feira, 27 de novembro, no auditório do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (CEPE), do Instituto Vital Brazil.
Design, nem todos sabem, vai muito além de layouts, plantas e desenhos. A atividade idealiza objetos e imagens que materializam soluções para situações de toda natureza. “O Design se preocupa com o efeito das formas, mais do que com as formas em si”, explica a Professora Vera Damazio, Coordenadora do Laboratório Design Memória e Emoção (LABMEMO), do Departamento de Artes e Design, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A perspectiva do Design Emocional orienta a pesquisa e as aulas de Vera Damazio na pós-graduação.
A apresentação dos trabalhos foi realizada no âmbito da cooperação entre o Departamento de Artes e Design com o CEPE e o Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre Brazil - ILC-BR). Sob a coordenação do Professor Marcelo Pereira e participação de professores das habilitações em design de moda, comunicação visual, mídia digital e design de produtos, além de estudantes de mestrado do Departamento, a disciplina obrigatória “Projeto 5 – Produção e Distribuição” aborda diferentes temas a cada ano e em 2013 a escolha foi Design e Envelhecimento. Cerca de 90 alunos se inscreveram e geraram em torno de 30 projetos, desenvolvidos em grupos de 4 a 5 alunos, resultando em produtos prontos para o mercado.
A vizinhança da PUC-Rio com o CEPE, o ILC-BR e a Casa de Convivência e Lazer Maria Haydée (da Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida – SESQV), pode ter sido um fator de influência para a escolha do tema. Entretanto, Vera Damazio já estava atenta à emergência das questões relativas à longevidade e promovia as conexões que se concretizaram este ano. O CEPE realizou diversas ações conjuntas e a equipe do ILC-BR foi convidada a participar da disciplina sobre Design e Envelhecimento, para um semestre de trabalho interessante e de aprendizagem mútua. Com esse espírito, as profissionais do ILC-BR fizeram parte da equipe pedagógica da disciplina, que teve três turmas cursando ao mesmo tempo, e os professores dessas turmas se envolveram intensamente com o tema.
Como uma das tarefas propostas e supervisionadas pelo ILC-BR, os alunos fizeram entrevistas com idosos usando questionário elaborado pela equipe, que serviu como primeira fonte de ideias para projetos, em vista do contato com pessoas idosas requerido pela aplicação do questionário. Segundo o coordenador da disciplina, Marcelo Pereira, “depois os estudantes foram fundamentados pelas experiências com outros idosos, em muitos casos da Casa Maria Haydée, mas a entrevista foi o primeiro contato, deixando visível a relação entre os projetos e as entrevistas”. Os processos vividos pelos estudantes para chegarem aos produtos tiveram, em sua maioria, os frequentadores da Casa Maria Haydée como vozes representantes do envelhecimento ativo, que expressaram suas demandas de novos serviços e produtos especificamente pensados para a pessoa idosa.
Nas apresentações, era possível perceber a sensibilidade dos grupos de estudantes para identificar oportunidades que nem sempre se tornam objeto de soluções, transformando-as em produtos capazes de proporcionar melhoria na qualidade de vida dos idosos. A emoção permeou várias apresentações.
O CEPE reafirmou sua satisfação com a parceria e com os próximos projetos que já se delineiam.
Design, nem todos sabem, vai muito além de layouts, plantas e desenhos. A atividade idealiza objetos e imagens que materializam soluções para situações de toda natureza. “O Design se preocupa com o efeito das formas, mais do que com as formas em si”, explica a Professora Vera Damazio, Coordenadora do Laboratório Design Memória e Emoção (LABMEMO), do Departamento de Artes e Design, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A perspectiva do Design Emocional orienta a pesquisa e as aulas de Vera Damazio na pós-graduação.
Em primeiro plano, Professora Vera Damazio ao centro (blusa estampada verde) com o coordenador da disciplina, Professor Marcelo Pereira.
A apresentação dos trabalhos foi realizada no âmbito da cooperação entre o Departamento de Artes e Design com o CEPE e o Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre Brazil - ILC-BR). Sob a coordenação do Professor Marcelo Pereira e participação de professores das habilitações em design de moda, comunicação visual, mídia digital e design de produtos, além de estudantes de mestrado do Departamento, a disciplina obrigatória “Projeto 5 – Produção e Distribuição” aborda diferentes temas a cada ano e em 2013 a escolha foi Design e Envelhecimento. Cerca de 90 alunos se inscreveram e geraram em torno de 30 projetos, desenvolvidos em grupos de 4 a 5 alunos, resultando em produtos prontos para o mercado.
A vizinhança da PUC-Rio com o CEPE, o ILC-BR e a Casa de Convivência e Lazer Maria Haydée (da Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida – SESQV), pode ter sido um fator de influência para a escolha do tema. Entretanto, Vera Damazio já estava atenta à emergência das questões relativas à longevidade e promovia as conexões que se concretizaram este ano. O CEPE realizou diversas ações conjuntas e a equipe do ILC-BR foi convidada a participar da disciplina sobre Design e Envelhecimento, para um semestre de trabalho interessante e de aprendizagem mútua. Com esse espírito, as profissionais do ILC-BR fizeram parte da equipe pedagógica da disciplina, que teve três turmas cursando ao mesmo tempo, e os professores dessas turmas se envolveram intensamente com o tema.
Como uma das tarefas propostas e supervisionadas pelo ILC-BR, os alunos fizeram entrevistas com idosos usando questionário elaborado pela equipe, que serviu como primeira fonte de ideias para projetos, em vista do contato com pessoas idosas requerido pela aplicação do questionário. Segundo o coordenador da disciplina, Marcelo Pereira, “depois os estudantes foram fundamentados pelas experiências com outros idosos, em muitos casos da Casa Maria Haydée, mas a entrevista foi o primeiro contato, deixando visível a relação entre os projetos e as entrevistas”. Os processos vividos pelos estudantes para chegarem aos produtos tiveram, em sua maioria, os frequentadores da Casa Maria Haydée como vozes representantes do envelhecimento ativo, que expressaram suas demandas de novos serviços e produtos especificamente pensados para a pessoa idosa.
Nas apresentações, era possível perceber a sensibilidade dos grupos de estudantes para identificar oportunidades que nem sempre se tornam objeto de soluções, transformando-as em produtos capazes de proporcionar melhoria na qualidade de vida dos idosos. A emoção permeou várias apresentações.
O CEPE reafirmou sua satisfação com a parceria e com os próximos projetos que já se delineiam.
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