Foram oito pontos estratégicos selecionados como os
maiores problemas mundiais a receberem o foco das nações no período de 15 anos:
fome e miséria; educação básica de qualidade; igualdade entre sexos e
valorização da mulher; redução da mortalidade infantil; saúde das gestantes;
combate a AIDs, malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio
ambiente; trabalho de todos pelo desenvolvimento.
A apuração de resultados nem chegou ao fim e as
Nações Unidas já começaram uma revisita crítica aos objetivos, em um contexto
onde o envelhecimento populacional mostra que dentro de 20 anos o mundo terá
mais pessoas idosas do que crianças menores de um ano. A “Agenda Global de Desenvolvimento Pós-2015”
deve incluir o tema do envelhecimento populacional, importante e crucial
aspecto da vida social, que antes não integrou os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio.
Há necessidade de se incorporar os direitos,
questões e aspirações da população idosa, face à extensa transição demográfica,
a uma Agenda voltada a todos os grupos sociais e etários, sob uma perspectiva
do curso de vida, que engloba todas as idades dentro do processo de promoção do
envelhecimento ativo.
A consulta de prioridades no Brasil foi realizada
nos meses de março e abril deste ano, durante a rodada de consultas públicas
nacionais, e está disponível no site “Que mundo queremos em 2015” (The world wewant 2015).
Um impulso final na inclusão do envelhecimento na
Agenda será dado na comemoração do Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado
sempre no dia 1º de outubro, que, em 2013, será dedicado ao tema “O futuro que
queremos – o que as pessoas idosas estão dizendo. Longevidade e
desenvolvimento: oportunidades e desafios”.
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