terça-feira, 21 de outubro de 2014

A Revolução da Longevidade e os direitos das pessoas idosas

Pela primeira vez no Brasil, a conferência da Sociedade Internacional para a Qualidade do Cuidado de Saúde (International Society for Quality of Healthcare – ISQua), em sua 31ª edição, dedicou uma sessão ao cuidado do idoso, com participação do médico, gerontólogo e presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), Alexandre Kalache, e de José R. Jauregui, médico geriatra do Hospital Italiano de Buenos Aires e membro da Sociedade Argentina de Gerontologia e Geriatria.
 
O evento aconteceu de 5 a 8 de outubro, com o título “Qualidade e segurança através do cuidado contínuo” e com a missão de “inspirar, promover e apoiar a melhoria contínua da segurança e da qualidade do cuidado de saúde no mundo”.

Kalache apresentou “A revolução da longevidade no Brasil” com base no radical aumento da população idosa no mundo que, entre 1950 e 2050, mostrará um salto de 14 milhões para 395 milhões de pessoas com 80 anos e acima. Especificamente no Brasil, nos próximos 30 anos, “nosso país estará entre os três países de mais rápido envelhecimento no mundo, com uma população de mais de 30 milhões de idosos”, disse Alexandre Kalache.

Como resposta à Revolução da Longevidade, Kalache destacou os direitos das pessoas idosas, a começar pelo direito à saúde, a aprender, trabalhar, à proteção, seguridade social, participação, acesso a serviços, renda básica e, principalmente, o “direito ao cuidado”.

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