quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Estratégias para a implantação do envelhecimento ativo no mundo: iniciativas amigas do idoso

Mais do que um tema, o III Fórum Internacional Longevidade apresentou um leque de possibilidades de aplicação do enfoque “Amigo do Idoso” em qualquer parte do mundo. Foram mostradas experiências de diversos países: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Israel, Japão, Reino Unido, República Dominicana, Suécia, Suíça, Singapura. Entre os participantes estavam representados os regimes monárquicos do Reino Unido e da Suécia, que trouxeram seus relatos.

A Baronesa Sally Greengross, com o título concedido como reconhecimento de suas contribuições ao Reino Unido, expôs uma iniciativa que visa alcançar uma sociedade de envelhecimento sustentável (SOS - Sustainable Older Society), como resposta aos desafios da longevidade, clamando que o governo britânico seja mais ousado e corajoso em sua visão de “Saúde e em todas as políticas”.

Ludvig Mornesten, coordenador de equipe da organização parceira da Fundação Rainha Silvia da Suécia - Swedish Care Iternational (SCI) –, descreveu as atividades em prol de avanços na pesquisa e no cuidado da demência, de modo que se tornem disponíveis mundialmente. A proposta de sua palestra no III Fórum Internacional Longevidade foi “De iniciativas amigas dos idosos até iniciativas amigas da demência – criando uma sociedade melhor para todos”.

Consolidação conceitual

Já inserido na prática de muitos brasileiros – e do mundo –, o conceito de “Envelhecimento Ativo” orienta profissionais e interessados há mais de uma década e fez parte da palestra intitulada “Fundamentos das iniciativas amigas do idoso: O Marco Político do Envelhecimento Ativo em resposta à revolução da longevidade – lançamento da revisão”. Alexandre Kalache, do Centro Internacional de Longevidade Brasil, e Louise Plouffe, do Centro Internacional de Longevidade Canadá, falaram sobre “o projeto de renovar o conceito de 2002, ano da primeira edição que, por si só, já recomendava sua revisão e atualização”.

O “Envelhecimento Ativo: um marco político em resposta à Revolução da Longevidade”, de 2015, revisitou o que ficou conhecido como Marco Político do Envelhecimento Ativo (Active Ageing Framework), publicado em 2002 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As duas edições – 2002 e 2015 - tiveram a liderança de Alexandre Kalache, que à época da primeira edição era diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida, e atualmente é co-presidente da Aliança Global de International Longevity Centres (ILCs) e presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR).

Para a revisão e atualização do Marco Político do Envelhecimento Ativo, após dez anos de sua existência, Alexandre Kalache propôs “que Louise Plouffe coordenasse uma pesquisa no Rio de Janeiro, que recebeu fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e apoio do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), do Instituto Vital Brazil”. Ina Voelcker, gerontóloga alemã, coordenadora técnica do ILC-BR, participou da pesquisa e da edição e produção editorial do relatório, elaborado em inglês e português e distribuído gratuitamente no Fórum.

Apresentada por Diego Bernardini, médico argentino, coordenador de projetos especiais do ILC-BR, a iniciativa "Atenção Primária à Saúde Amiga do Idoso" foi a primeira aplicação do enfoque amigo do idoso, em 2004. Segundo Diego, “a iniciativa foi estabelecida pela OMS como resposta à necessidade de sensibilizar e capacitar equipes de saúde e os diferentes níveis de atenção do próprio sistema de saúde, frente ao desafio que requer prestar serviços, atenção e cuidado a uma população crescente de adultos mais velhos”.

Como mais um seguimento do Marco Político do Envelhecimento Ativo, em 2007, para que o “Envelhecimento Ativo” se tornasse uma realidade, a OMS desenvolveu um instrumento de investigação (Protocolo de Vancouver) e realizou uma pesquisa geradora da publicação “Guia Global Cidade Amiga do Idoso” - adotada por mais de mil localidades participantes de uma rede global de cidades e comunidades amigas do idoso. Como desdobramento, consolidou-se uma estratégia de implementação do enfoque “Amigo do Idoso” aplicável a todo e qualquer aspecto da vida em sociedade, como unidades de saúde, praças, bairros, entre muitos outros.

A coordenadora técnica do ILC-BR, Ina Voelcker, apresentou o Protocolo do Rio, versão atualizada e contextualizada ao Brasil do Protocolo de Vancouver – o instrumento de investigação orientador da pesquisa recomendada para ações com o enfoque amigo do idoso.

Ao declarar que “no século XXI, serão vencedoras as empresas e os negócios amigáveis às pessoas idosas”, Michael Hodin enumerou “sete princípios que podem tornar um negócio amigo do idoso”: (1) um ambiente de trabalho propício ao envelhecimento; (2) contexto acolhedor; (3) cultura sensível ao envelhecimento; (4) favorecer a aprendizagem ao longo da vida e a participação social; (5) plano de investimento para períodos de trabalho mais longos; (6) apoio ao provimento de cuidado; (7) medidas de envelhecimento saudável. Michael Hodin é executivo da Coalizão Global para o Envelhecimento e membro do Conselho de Agenda Global do Envelhecimento do Fórum Econômico Mundial (WEF), EUA.

Considerando-se que o enfoque amigo do idoso se baseia em oportunidades para saúde, participação, segurança e aprendizagem ao longo da vida, a “Promoção de Saúde na Velhice” - como momento para reativar a agenda de prevenção-, foi foco da palestra de Adriana Selwyn, do Grupo Vitality (EUA). Entre as recomendações de promoção da saúde a serem seguidas durante o curso de vida, estavam a redução de riscos que afetam a longevidade; a observação da diferença de necessidades de promoção e prevenção entre pessoas idosas e adultos de outros grupos etários; o adiamento da diminuição da capacidade funcional, de multimorbidades, doenças crônicas não transmissíveis, fragilidades, demência e depressão, para citar apenas algumas condições clínicas.

Casos

Comunidades, cidades e estados Amigos do Idoso avançam pelo mundo, por exemplo, no Canadá, Espanha, Austrália, Brasil e Argentina. O III Fórum Internacional Longevidade trouxe experts desses países e uma expert brasileira que descreveu o caso do Estado de São Paulo.

A cidade de Nova York Amiga do Idoso se desdobra em novos projetos com ênfase em implantação de programas em empresas para a valorização do profissional sênior, conforme exposição de Ruth Finkelstein, da Columbia University e diretora do ILC-EUA.

O Brasil também se volta para a área de Recursos Humanos, com estudos sobre a força de trabalho acima dos 60 anos, aposentadoria, previdência e reconhecimento da experiência de profissionais mais velhos. Presente ao Fórum e ativamente participante de iniciativas relacionadas a longevidade, a Associação Brasileira de Recursos Humanos.

Sobre “negócios amigos do idoso”, foram apresentados casos de empresas e organizações brasileiras envolvidas com ações para o envelhecimento, inclusive a patrocinadora do Fórum – Bradesco Seguros.

Duas universidades brasileiras mostraram suas estratégias para se tornarem amigas do idoso e organizações não governamentais de abrangência internacional e nacional indicaram suas atividades indicativas do importante papel que representam.


Panorama dos Centros Internacionais de Longevidade (ILCs) - 14 iniciativas

A Aliança Global de Centros Internacionais de Longevidade contribuiu para que se visualizasse um quadro de iniciativas desenvolvidas nos 14 países participantes do Fórum, organizadas segundo quatro pilares do envelhecimento ativo: saúde, aprendizagem ao logo da vida, participação e proteção.

Diferentes culturas, distintas economias, diversidade de desafios... assim foi traçado o panorama global.


Memorial Robert Butler: Reflexões sobre o que é “amigo do idoso” 

Para encerrar o Fórum, Alexandre Kalache considerou Ligia Py como a escolha acertada para a Conferência Magna ‘Robert Butler Memorial Lecture’ – “por ser uma dama, sensível e doce pessoa”, ideal para uma homenagem a Robert Butler (1927-2010), psiquiatra e gerontólogo, fundador do Centro Internacional de Longevidade dos Estados Unidos da América (ILC-EUA), em 1990 – o primeiro ILC do consórcio agora integrado por 17 países. Bob Butler, assim conhecido por seus pares, dirigiu o ILC-EUA durante 20 anos, dedicado à defesa dos direitos das pessoas idosas por meio de pesquisa e ações sociais. Sua visão do envelhecimento produtivo afirmava que o trabalho pode ser gratificante até o fim da vida. Ele mesmo trabalhava 60 horas por semana até os 83 anos.

Como se “puxasse um fio de pensamento”, a reflexão de Ligia Py começou com o mito da imortalidade dos deuses, que remete à nossa mortalidade, às incertezas sobre o envelhecimento e o futuro e a conquista da longevidade como o “triunfo da solidariedade”.

Para Ligia Py, a expressão “amigo do idoso” (age-friendly) está vinculada à origem da palavra “friend” no inglês antingo Freond, que significa “amar”. Ligia Py é psicóloga, mestre em Psicossociologia e doutora em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da UFRJ. Especialista em Gerontologia titulada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 


Mais sobre o III Fórum Internacional de Longevidade

O Centro Internacional de Longevidade vai produzir os anais do Fórum, que estarão disponíveis em meados de dezembro, em seus endereços na internet:

Twitter: @ilcbrazil

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Capital, riesgos y curso de vida

O Coordenador de Projetos Especiais do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), médico argentino Diego Bernardini, analisa os capitais vitais de “Saúde”, um entre vários capitais a serem cultivados ao longo do curso de vida, segundo o recém lançado “Envelhecimento Ativo: um marco político em resposta à revolução da longevidade”. Outros capitais são redes sociais, conhecimentos e geração de renda – quanto mais cedo se começa a cuidar deles, melhor.

Capital, riesgos y curso de vida

Cuando la ciencia, la prensa, los libros o las personas se refieren a un “Capital” se suele hablar de un bien preciado, ante todo algo valorado. Una riqueza que resulta de un proceso de acumulación financiera, en donde su duración o perdurabilidad en el tiempo otorga la propiedad que ese bien debe ser cuidado. Un capital por definición encierra valor. Puede ser un capital físico o financiero, hay capital humano y también capital de riesgo, así como capital social o capital propio. Pero también existe otro tipo de capital del que poco se habla: el capital de salud, concepto que como es de imaginar, proviene de la economía y que fuera introducido por Grosman en 1972.

En el caso de la salud, como en todo capital existe un “deposito” o “reservas” con las que todos contamos desde el momento de nacer. Estas reservas tienen, fundamentalmente, dos orígenes a modo de insumos: el genético o biológico que nos viene condicionado por nuestra herencia y donde género y raza son determinantes; y el que nos ofrecerá el medioambiente o entorno en el que creceremos, en gran modo dependiente de las condiciones socioeconómicas de nuestra familia primaria. Estas dos variables, en mayor o menor medida, estarán moduladas durante nuestra existencia por el propio curso de vida, nuestro propio transcurrir; por ello decimos que esta visión o perspectiva de análisis encuentra su fundamento en la importancia del contexto.

Así como un capital financiero está sujeto a riesgos y oportunidades de los mercados, el capital de salud también está sujeto a riesgos. Esos pueden ser positivos o negativos, o lo que es lo mismo: ser ventajas y desventajas, ambas cobran mayor o menor importancia según nuestro momento vital. Una enfermedad infecto contagiosa, como el sarampión, que afecte en la primera infancia, momento de gran importancia en el desarrollo de las personas y donde la madurez del sistema inmune aun no es completa, es casi por seguro que tendrá un impacto diferente que el mismo problema en la vida adulta donde las defensas del organismo se hallan en plenitud. Una lesión osteomuscular en la adultez joven lo mismo podría provocar secuelas distintas que si ocurriera en la vejez, momento en el que las capacidades funcionales están, en su mayoría, en disminución. 

Si hoy tuviésemos que ponerle nombre a estos riesgos u oportunidades que nos brinda el “mercado de la vida” sin duda alguna seria “Estilos de vida”. Prueba de ello es que ocho de cada diez personas adultas de nuestra sociedad se enferman, sufren y mueren por las llamadas enfermedades crónicas no transmisibles – enfermedades cardiovasculares, diabetes, enfermedad pulmonar obstructiva crónica y algunos tipos de cáncer -  que se originan fundamentalmente en nuestros estilos de vida, en nuestra forma de vivir.

Por ejemplo, la obesidad como el sobrepeso son factores de riesgo para diabetes tipo II, dislipemias, enfermedad cardiovascular y otras enfermedades. Sin dudas esto impactara en nuestro capital de salud y desde las etapas de vida más tempranas, sea de manera directa a través de los problemas de salud pero también desde dimensiones más complejas de medir como puede ser la estigmatización social, la autoconfianza o las oportunidades. Desde una visión social, considerar que los recursos del Estado que se empleen en atender la demanda de las necesidades en salud de una población obesa, serán recursos que falten para ser invertidos en educación, infraestructura o desarrollo. 

Invirtamos en salud, mejoremos nuestro capital

Así como en economía existen inversiones a corto y largo plazo, también existen en salud. Invertir en salud ante todo es mirar a largo plazo, pero también y a diferencia de los mercados económicos, disfrutar en lo inmediato. De inversión a largo plazo nos da la razón la expectativa de vida actual donde la revolución de la longevidad hoy es una realidad y ganancia de los tiempos que nos tocan vivir. 

A los estilos de vida se los aborda desde dimensiones individuales como una dieta adecuada, controles médicos periódicos, un programa de actividad física que reúna criterios de prescripción, pero también desde políticas públicas planificadas, implementadas, monitoreadas y evaluadas por un Estado presente. 

Tener salud es tener independencia, es libertad. Ambas solo se aprecian cuando se la pierde. Invertir en salud es ser libres y eso se logra solo cuidando lo que se tiene: un capital de salud. 

Autor:
Diego Bernardini – argentino, médico de família com mais de 15 anos de prática clínica e experiência como consultor do Banco Mundial, da Organização Panamericana de Saúde em Washington e da Fundação Européia de Yuste na Espanha. Trabalhou no setor privado e integrou o Ministério da Saúde da Nação, em Buenos Aires, Argentina. Desenvolveu trabalhos na América Latina, América do Norte, Europa e no Sudeste Asiático, onde foi professor visitante na Universidade da Malásia em 2014. É professor de pós-graduação na Argentina, México e Espanha, com mestrado em Gerontologia e doutorado em Medicina pela Universidade de Salamanca, Espanha.

Edição:
Silvia M. M. Costa

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Do envelhecimento ativo às iniciativas amigas das pessoas idosas

Os princípios de envelhecimento ativo estão disponíveis em grande número de países e de continentes. Já inserido na prática de muitos brasileiros – e do mundo –, o conceito de “Envelhecimento Ativo” orienta profissionais e interessados há mais de uma década, o que por si só já recomendava sua revisão e atualização.

O “Envelhecimento Ativo: um marco político em resposta à Revolução da Longevidade”, de 2015, revisita o que ficou conhecido como Marco Político do Envelhecimento Ativo (Active Ageing Framework), publicado em 2002, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As duas edições – 2002 e 2015 - tiveram a liderança de Alexandre Kalache, que à época da primeira edição era diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida, e atualmente co-presidente da Aliança Global de International Longevity Centres (ILCs) e presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR).

Como aplicação prática do Marco Político do Envelhecimento Ativo foi produzido o enfoque “amigo do idoso”, desde sua concepção implantado em comunidades, cidades, bairros, transportes, empresas, comércio, portarias de edifícios, entre muitos outros segmentos da vida em sociedade. São as “Iniciativas Amigas do Idoso”, por que qualquer aspecto da vida humana pode ser amigável à pessoa idosa e a todas as idades. Por um lado, as pessoas vivem mais e chegarão à velhice. Por outro lado, a adaptação da sociedade às especificidades do idoso facilita a todos e precisa fazer parte das políticas públicas.

A primeira aplicação foi registrada na iniciativa “Atenção Primária à Saúde Amiga do Idoso” (Towards Age-friendly Primary Health Care), em 2004. Seguiu-se o “Guia Cidades Amigas do Idoso”, em 2007 – ambos da OMS e coordenados por Alexandre Kalache. Em 2015, há mais de mil localidades membros do Age-friendly World, uma rede global de cidades e comunidades amigas do idoso, da OMS.

Envelhecimento Ativo: um marco político em resposta à Revolução da Longevidade

Para a revisão e atualização do Marco Político do Envelhecimento Ativo, após dez anos de sua existência, em 2012, Alexandre Kalache propôs o desenvolvimento de pesquisa que recebeu fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e apoio do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), do Instituto Vital Brazil. O relatório da pesquisa foi elaborado em inglês e português.

Uma versão global da publicação foi lançada no dia 15 de julho, em Nova York, durante a 4ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Envelhecimento (Open-Ended Working Group on Ageing), realizada na Organização das Nações Unidas. O lançamento na ONU teve o apoio dos parceiros internacionais: United Nations Population Fund (UNFPA), the Permanent Mission of Argentina, the Permanent Mission of Canada, the Global Alliance of International Longevity Centres, e, em especial, ILC Canada, AARP, The Global Coalition on Aging e International Federation on Ageing (IFA). 

Com abordagem ampla e foco nos determinantes do envelhecimento ativo, entre as principais tendências contemporâneas, o relatório da pesquisa examina questões como urbanização, globalização, aumento de iniquidades, feminização do envelhecimento, migração, inovação tecnológica, ambiente e mudanças climáticas. A publicação revisita a primeira edição do Marco Político do Envelhecimento Ativo no contexto do desenvolvimento internacional de reconhecimento e fortalecimento dos direitos humanos das pessoas idosas.

A versão em português será lançada no III Fórum Internacional de Longevidade, que acontece nos dias 21 e 22 de outubro, de 09:30 às 17:30, na cidade do Rio de Janeiro. As inscrições já foram encerradas.

O III Fórum Internacional de Longevidade

A terceira edição do Fórum Internacional de Longevidade é organizada pelo ILC-BR, com patrocínio de Bradesco Seguros e Universidade do Seguro (UniverSeg) e apoio institucional do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (CEPE), vinculado ao Instituto Vital Brazil, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ); da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e da Fundação de Empreendimentos, Pesquisa e Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico do Rio de Janeiro (Femptec). O III Fórum Internacional de Longevidade é realizado em parceria com os apoiadores: Galderma Brasil e Apsen Farmacêutica.

Serão palestrantes mais de 15 países-membro da Aliança Global de Centros Internacionais de Longevidade – um consórcio de organizações voltadas ao envelhecimento populacional, constituído por África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Israel, Japão, Reino Unido, República Dominicana, República Tcheca, Singapura.

Também estarão como palestrantes diversos representantes de organizações intergovernamentais, como Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo de População da Organização das Nações Unidas (UNFPA), Organização Mundial Demográfica (World Demographic Forum on Ageing – WDA), Conselho de Envelhecimento do Fórum Econômico Mundial (WEF Global Agenda Council on Ageing). E de organizações internacionais: Federação Internacional de Envelhecimento, Associação Internacional de Geriatria e Gerontologia, Rede Internacional para a Prevenção de Abuso da Pessoa Idosa. Além do espanhol Instituto Gerontológico Matia.

As instituições brasileiras participantes serão: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Associação Brasileira de Recursos Humanos, Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (IAMSPE), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI/UERJ) e Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Fóruns anteriores

Em 2014, o evento reuniu mais de 20 experts e grande público, constituído por pesquisadores, executivos, mídia e outros interessados nacionais e estrangeiros, na sede da Bradesco Seguros, para debates sobre as questões interdisciplinares de gênero e envelhecimento. Os experts internacionais provinham de organizações globais, como UNFPA; OECD; UNECE; WHO; ILO; ILC-Argentina; HelpAge International; da Academia, como University of Surrey, UK; University of Montreal; University of Oxford; Wellness Institute de Adelaide; de associações e setores governamentais (American Gerontological Society; Canadian Parliament; Federal Social Security Department); e instituições brasileiras (Instituto Vital Brazil; Congresso Brasileiro; Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; IPEA; CBN/Globo; Folha de São Paulo; Fundação Oswaldo Cruz; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Campinas; Universidade de São Paulo).

Em 2013, para discutir a cultura do cuidado, participaram mais de 20 experts de organizações como Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); World Demographic & Ageing Forum (WDA); Governo Nacional da Costa Rica; Governo da Austrália do Sul; International Federation of Ageing (IFA); Organização Panamericana de Saúde (OPAS); Organização Mundial da Saúde (OMS); ILC-Argentina; ILC-República Dominicana; ILC-França; ILC-Líbano; ILC-África do Sul; Instituto de Envelhecimento, México; Fundação Matia, Espanha; Escola de Saúde Pública/Universidade de São Paulo; Universidade das Índias Ocidentais, Jamaica; Universidade Americana de Beirute, Líbano; Universidade de Alberta, Canadá.