Ao deixar temporariamente seu trabalho como executivo em Wall Street para cuidar de seu pai, Jake, depois da crise cardíaca da mãe, o protagonista da história, John, acompanhou a doença inesperada do pai até a morte. Durante este tempo, John ajudou o pai a retomar o gosto pela vida e aprofundou a relação pai-filho.
Este filme norte-americano bastante antigo (1989), com direção de Gary Goldberg, suscita temas universais do sentido da vida, da importância da realização pessoal e também assuntos ainda contemporâneos, como os cuidados médicos dos mais velhos.
Este filme norte-americano bastante antigo (1989), com direção de Gary Goldberg, suscita temas universais do sentido da vida, da importância da realização pessoal e também assuntos ainda contemporâneos, como os cuidados médicos dos mais velhos.
No debate, Filipe Gusman, médico geriatra, especialista em cuidados paliativos, destacou as diferenças mostradas no filme entre cuidados tecnicamente corretos e cuidados também corretos, mas mais humanos. Quando Jake recebeu cuidados de um médico de visão mais humana, ele pôde enfrentar o diagnóstico terminal sem ficar aterrorizado. Para Filipe Gusman é esse humanismo e o olhar holístico que ainda falta no treinamento médico.
A psicóloga Dulcineia Monteiro falou da fragilização de Jake antes da chegada do filho John e de seu crescimento psicológico estimulado pelo filho John. A maior mensagem do filme veio de Jake: “Morrer não é pecado: o pecado é de deixar de viver”.
Elaboração Louise Plouffe
Edição Silvia Costa